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Somos o que protegemos.

domingo, 25 de novembro de 2012

Barrow-on-Furness


Sou vil, sou reles, como toda gente.
Não tenho ideais, mas não os tem niguém.
Quem diz que tem é como eu, mas mente
Quem diz que busca é porque não os tem.

É como a imaginação, que amo o bem
Meu baixo ser porém não me consente.
Passo, fantasma do meu ser presente,
Ébrio, por intervalos, de um Além.

Como todos, não creio no que creio.
Talvez possa morrer por esse ideal.
Mas, enquanto não morro, falo e leio.

Justificar-me? Sou como todos são...
Modificar-me? Para meu igual...?
-Acaba lá com isso, ó coração!

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