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Somos o que protegemos.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2012
It's gone.
Encurralada nas entrelinhas
de uma página vazia
buscando desesperada
a criação de uma poesia.
Encarnação ingrata, inútil;
a ilusão se foi com o tempo,
sobraram retalhos do que fui
não mais existo, eu me remendo.
Até as lágrimas me abandonaram
que ama-seca agora sou!
Me deixem martirizar em paz
já que a morte me recusou.
Quero perder de vista as verdades futuras
me inebriar com as mentiras passadas
e o presente que já não é...que não será...
...não mais consigo sentir
o que antes era tão natural...
imploro, vá!
Pra que fingir?
Não mais estou aqui,
pode bater sem dó!
Me puna por eu ter me punido tanto
e agora não ter mais o pranto
que antes era o prato principal.
Do palco a platéia invisível
representando esta caminhada;
sem rumo, sem fim, sem direção
que solidão...
Não quero mais escrever
porque eu sei, sim eu sei
que o talento se escondeu de mim
e agora eu sou tão assim...
como você.
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