Tentando ouvir o som do próprio grito
E o louco que ainda me resta, eu só quis te levar para a festa
Você me amou de um jeito tão aflito
Que eu queria poder te dizer sem palavras, eu queria poder te cantar sem canções
Eu queria viver morrendo em tua teia,
Seu sangue correndo em minhas veias,
Teu cheiro morando em meus pulmões
Cada dia que passo sem sua presença sou um presidiário cumprindo sentença
Sou um velho diário perdido na areia, esperando que você me leia
Sou pista vazia esperando aviões...
Sou o lamento no canto da sereia, esperando o naufrágio das embarcações....
27/08/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário